Gazeta do Abranches

10 dicas da Saúde de Curitiba para evitar criadouros da dengue em cemitérios

Saúde de Curitiba orienta sobre potenciais criadouros da dengue em cemitérios. Curitiba, 29/10/2025. Foto: Isabella Mayer/SECOM

Saúde de Curitiba orienta sobre potenciais criadouros da dengue em cemitérios. Curitiba, 29/10/2025. Foto: Isabella Mayer/SECOM

Texto: Quiteria Bevilheri
Secretaria Municipal da Comunicação Social

O mês de novembro abre o período de maior risco para a dengue, época em que há dias mais quentes e chuvosos, ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Além das características climáticas, a chegada do dia de finados, no próximo domingo (2/11), traz um alerta importante para as pessoas que frequentam os cemitérios: é possível homenagear seus entes queridos sem, no entanto, trazer riscos para os vivos.

O alerta é da coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, Tatiana Bausewein, que recomenda alguns cuidados simples para evitar água parada.

“Apesar de Curitiba ainda apresentar dias frios nesta época do ano, precisamos lembrar que a presença de água parada em recipientes ao ar livre é um potencial risco para a dengue. Basta o aumento da temperatura para que ovos depositados nesses locais possam eclodir, iniciar a infestação dos mosquitos e a transmissão da doença”, destaca Tatiana.

 

Cuidados com as flores

Em vistoria no Cemitério Municipal São Francisco, nesta quarta-feira (29/10), às vésperas do Dia de Finados, as agentes de endemias Francine de Freitas e Marina Bogoni puderam indicar os potenciais riscos de proliferação do Aedes aegypti no local. Segundo as profissionais da SMS, os vasos de flores estão entre os principais vilões.

 
 
 

 

Foto: Isabella Mayer/SECOM

“São a forma de homenagem mais usada, mas é importante que as pessoas utilizem vasos com furos para drenagem da água e sem embalagens plásticas ou de celofane, que retém a água da chuva e da rega”, orienta Francine.

Tanto os vasos descartáveis como os fixos nas lápides precisam ter furos para a drenagem, além de colocar areia no fundo para evitar o acúmulo de água parada.

As equipes de zeladores da administração dos cemitérios municipais de Curitiba receberam orientações sobre os cuidados com a dengue. Durante o trabalho cotidiano, eles vistoriam os locais em busca de situações de risco para a proliferação do Aedes, retiram embalagens e depositam areia onde é possível. Além disso, orientam as famílias para fazer as adequações necessárias em vasos e velários fixos nas lápides, como furar os recipientes e utilizar plantas em terra ou areia.

 
 
 
Foto: Isabella Mayer/SECOM

“Mesmo as flores plásticas precisam de atenção, porque são depositadas em vasos ou potes que retém a água de chuva. Sempre que possível, devem ficar em locais abrigados da chuva e em recipientes furados”, orienta a agente de endemias Marina Bogoni.

 

Exemplo

O casal Carmen Lúcia e José Luiz Inocente estava munido de balde, vassoura e demais apetrechos para a limpeza do túmulo da família, ritual que utilizam anualmente às vésperas do dia de finados.

 
 
Foto: Isabella Mayer/SECOM

Segundo Carmen Lúcia, a família mantém o tumulo enfeitado com folhagens e suculentas plantadas em vasos e com flores artificiais, mas sempre com o cuidado de ficar abrigado da chuva. O casal elogiou o trabalho de monitoramento dos agentes de endemias.

“Esse cemitério fica no Centro da cidade, uma região com grande concentração de pessoas e não pode haver espaço para a proliferação do mosquito da dengue. É bom ver que a Prefeitura mantém o cuidado com nossa saúde, mas cada pessoa precisa fazer a sua parte”, disse Carmen Lúcia.

Dicas para evitar que os cemitérios sejam um risco para a proliferação do mosquito

 

FLORES:

 
 
 

Foto: Isabella Mayer/SECOM

 

Velários

 
 
 

Foto: Isabella Mayer/SECOM

 

Mausoléus

 

Manutenção

Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias