O prefeito Eduardo Pimentel esteve no Instituto Paranaense de Cegos (IPC), nesta quinta-feira (26/6), onde foi recebido como o primeiro chefe do executivo municipal a visitar o espaço nos últimos 50 anos. “Admiro muito o trabalho feito aqui e quero estar à frente das pautas de apoio e cuidado dessa entidade parceira da Prefeitura”, disse. O IPC tem 86 anos de história.
O visitante ilustre foi recebido pelo diretor do instituto, Ênio Rodrigues da Rosa, e pelo representante do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência no conselho municipal do segmento, Marconni Gambogi de Mendonça. Também participaram parte dos 22 moradores e 250 alunos da instituição, que lotaram o auditório onde aconteceu a recepção. “Precisamos de gente como você, com a sua visão humanista de mundo”, afirmou Mendonça.
Acessibilidade
O prefeito foi acompanhado pela secretária municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), Amália Tortato, responsável pela nova pasta criada para articular políticas públicas para o segmento, e pelo vereador Marcos Vieira, que propôs a visita. Contou sobre a meta de executar 700 quilômetros de calçadas acessíveis durante seu mandato e explicou que 200 quilômetros serão implantados junto a centros comerciais e 500 nos bairros.
Despediu-se do público levando um documento com sugestões para facilitar a rotina das pessoas com deficiência visual, que se comprometeu a estudar, e deixou um presente: dez ingressos grátis, no Cine Passeio, com direito ao uso de equipamentos de audiodescrição. “Isso simboliza o propósito do prefeito Eduardo Pimentel de tornar a cultura cada vez mais acessível e instrumento de inclusão social, uma prática que temos levado aos diferentes segmentos”, disse Amália.
A SMDH é responsável também pela interlocução junto às áreas de políticas sobre drogas, idosos, crianças, migrantes e Terceiro Setor.
Música e emoção
A arte também permeou o encontro e emocionou o prefeito. Foi quando o músico e professor Lucas Cadmiel cantou e tocou ao violão a canção Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira. “É a música que canto para os meus três filhos na hora de dormir. Eles também sabem a letra”, contou.
Também participaram da visita o superintendente da SMDH, Carlos Eduardo Pijak Júnior; a diretora do Departamento de Relações com o Terceiro Setor do órgão, Emily Zandoná; e o representante do IPC no Conselho da Pessoa com Deficiência, Daniel Seidl Fragoso.
