CURITIBA – (Bairros Orleans / São Braz / Santa Felicidade / Campo Comprido) – A tão aguardada construção de um novo viaduto sobre a BR-277, no trecho do bairro Orleans, ganhou novo fôlego com o anúncio do Governo do Estado e da Prefeitura de Curitiba, além da validação técnica da concessionária Via Araucária, que administra a faixa de domínio da rodovia.
A obra promete amenizar os congestionamentos históricos do local e melhorar significativamente a mobilidade entre os bairros da região.


Mauro Ignácio: o incansável defensor da obra
O suplente de vereador Mauro Ignácio tem sido o principal articulador e defensor dessa demanda desde 2013. Sua atuação política foi fundamental para manter o tema na pauta dos governos e garantir que o projeto não caísse no esquecimento, mesmo após décadas de espera.
Utilizando seu mandato como ferramenta de pressão e articulação, Ignácio se reuniu com representantes do Governo do Estado, da Prefeitura de Curitiba, do DER-PR, IPPUC, Secretaria Municipal de Obras, ANTT e a própria concessionária Via Araucária, buscando superar a complexidade burocrática e técnica envolvida na realização de uma obra de grande porte e alto investimento.

Para Mauro Ignácio, o novo viaduto representa mais do que uma melhoria viária.
“Curitiba passa pelo viaduto do Orleans. Essa duplicação significa não só um avanço logístico para a cidade, mas é uma obra que vai melhorar a mobilidade de uma região que enfrenta congestionamentos diários, riscos constantes de acidentes e que funciona como porta de entrada para quem chega à capital vindo do interior do estado e de municípios vizinhos”, afirma.
“Essa luta foi longa e cheia de obstáculos, mas nunca desistimos. O novo viaduto vai transformar a mobilidade local e impulsionar o desenvolvimento dos bairros do entorno. Será o maior investimento das últimas décadas dentro dos bairros da Regional de Santa Felicidade”, destacou Mauro Ignácio, que vê na parceria entre o governador Ratinho Junior e o prefeito Eduardo Pimentel a determinação política necessária para que a obra seja entregue até 2026 – assim como está previsto para a nova ponte de Guaratuba.
Apoio na Alep: Romanelli reforça a importância da obra
A articulação política em torno do novo viaduto também chegou à Assembleia Legislativa do Paraná. O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, referência em infraestrutura rodoviária no Estado, endossou publicamente a importância da obra, ressaltando o impacto direto para a mobilidade de Curitiba e da Região Metropolitana.
Romanelli tem atuado para garantir que os investimentos estaduais em infraestrutura contemplem regiões urbanas com grande fluxo de entrada e saída da capital, como é o caso da BR-277. Seu apoio reforça a prioridade do projeto dentro das pautas do Governo do Estado.


Situação atual e o projeto
O viaduto atual é um dos maiores gargalos de tráfego da cidade: estima-se que passem por ali até 3 mil veículos por hora nos horários de pico. Estudos conduzidos pelo IPPUC apontam como solução a construção de dois novos viadutos em alça ou de uma rotatória elevada estendida, eliminando semáforos e interrupções no fluxo da BR-277, além de garantir integração direta entre os bairros adjacentes.
Desde 2024, o Governo do Estado, o DER-PR e a Via Araucária avançaram em acordos técnicos para viabilizar a obra. A nova estrutura ocupará uma área sob responsabilidade da concessionária, o que exigia sua anuência — já oficialmente concedida após análise técnica e ajustes no projeto.
O que muda no trânsito local
Para integrar o novo viaduto ao sistema urbano, a Prefeitura de Curitiba ficou responsável por planejar as conexões viárias, com a criação de um binário adaptado, reorganizando acessos locais e melhorando a fluidez geral. A estrutura atual, em parte, será mantida como corredor exclusivo para pedestres e ciclistas, com urbanização e áreas de convivência.
O convênio firmado entre Prefeitura e Governo do Estado prevê um investimento inicial de R$ 1,17 milhão para o projeto executivo, com contrapartida municipal de R$ 61,5 mil. A previsão é de que o projeto técnico seja concluído em até 12 meses. Após essa etapa, será lançada a licitação para a execução da obra, estimada em cerca de R$ 30 milhões.

Impacto popular e a continuidade da luta
A persistência de Mauro Ignácio, hoje vereador suplente, foi decisiva para que a obra ganhasse prioridade nas agendas políticas municipal e estadual. Representando a comunidade local, sua mobilização reforçou a urgência da obra junto aos tomadores de decisão e à própria concessionária.
Para os moradores, as expectativas são grandes: redução do tempo de deslocamento, maior segurança no trânsito e valorização dos imóveis e comércios locais. A obra é vista como um divisor de águas na infraestrutura urbana da região, que há anos pede atenção do poder público.